24 julho, 2009
A casa do vizinho - Parte IV
Joana pensou um pouco, para não agir no impulso e ir logo curiando a vida do menino, e acabou por falar que não importava o por quê dele ter ido até lá, mas que era pra ele se sentir a vontade e vontar sempre que quisesse simplesmente se afastar do que o aborrecia. Mas ela é mulher, não dá simplesmente para ignorar não saber o que incomodava Dan. Então, ela rondou de forma sutil - "Se eu puder te ajudar em alguma coisa...". Foi aí que Dan, precisando desabafar, contou tudo a ela...
A casa do vizinho - Parte III
Os dois ficaram apenas se olhando por um instante. E então, Dan quebrou o silêncio que pairava no ar. "Será que você teria um pouco de fermento para emprestar? Mamãe está preparando um bolo", disse ele.
Joana manteve seu olhar fixo no rapaz, como se as palavras que saiam de sua boca não fizessem sentido. E quando finalmente percebeu que Daniel aguardava por uma resposta, pigarreou e olhou para baixo, tentando disfarçar o fato de estar completamente sem graça agora.
"Sim, entre. Vou buscar um pouco na cozinha", disse num impulso, sem pensar direito no que estava pronunciando.
Eles entraram na casa, passando pela sala e seguindo pelo corredor que dava acesso à cozinha.
O percurso foi feito sem que ninguém pronunciasse qualquer palavra. Ela foi guiando o caminho e Dan seguindo-a de perto.
Quando entraram na cozinha, Joana foi logo em direção aos armários para providenciar o punhado de fermento.
Dan ficou encostado na porta, seu olhar parecia disperso, como se estivesse com o pensamento bem longe dali.
Enquanto colocava o fermento em uma xícara, a moça lançava alguns olhares para ele, tentando decifrar o que seus olhos lhe diziam.
Joana se aproximou de Daniel e com um sorriso entregou-lhe a xícara que tinha em suas mãos.
Ele olhou atentamente para ela, tentou dizer algo mas permaneceu quieto por alguns minutos.
E quando finalmente abriu a boca, seu tom de voz parecia ter mudado.
"Desculpe, não há bolo nenhum.", disse ele aparentando estar confuso. "Eu inventei isso porque precisava de um motivo pra estar diante de sua porta... a verdade é que eu só queria ficar um tempo longe de casa."
Joana manteve seu olhar fixo no rapaz, como se as palavras que saiam de sua boca não fizessem sentido. E quando finalmente percebeu que Daniel aguardava por uma resposta, pigarreou e olhou para baixo, tentando disfarçar o fato de estar completamente sem graça agora.
"Sim, entre. Vou buscar um pouco na cozinha", disse num impulso, sem pensar direito no que estava pronunciando.
Eles entraram na casa, passando pela sala e seguindo pelo corredor que dava acesso à cozinha.
O percurso foi feito sem que ninguém pronunciasse qualquer palavra. Ela foi guiando o caminho e Dan seguindo-a de perto.
Quando entraram na cozinha, Joana foi logo em direção aos armários para providenciar o punhado de fermento.
Dan ficou encostado na porta, seu olhar parecia disperso, como se estivesse com o pensamento bem longe dali.
Enquanto colocava o fermento em uma xícara, a moça lançava alguns olhares para ele, tentando decifrar o que seus olhos lhe diziam.
Joana se aproximou de Daniel e com um sorriso entregou-lhe a xícara que tinha em suas mãos.
Ele olhou atentamente para ela, tentou dizer algo mas permaneceu quieto por alguns minutos.
E quando finalmente abriu a boca, seu tom de voz parecia ter mudado.
"Desculpe, não há bolo nenhum.", disse ele aparentando estar confuso. "Eu inventei isso porque precisava de um motivo pra estar diante de sua porta... a verdade é que eu só queria ficar um tempo longe de casa."
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