19 fevereiro, 2010

O sabor da curiosidade - Parte III

Ornella começou a ler muito. Passado o período de seis meses, ela leu três livros de literatura. Ainda que entendesse razoavelmente o contexto do que lia, a leitura era uma violência para a jovem curiosa, uma vez que algo feito sem gosto, torna-se violento.
Aquela senhora que despertou a curiosidade de Ornella, continuava a sua atividade no mesmo local diário. Ornella não tinha conseguido entender o gosto pela leitura. Raciocinando, ela percebeu que para compreender tamanho gosto, precisaria ir a fonte. Nisto, decidiu ir a mesa da ilustre senhora, para tentar saciar grandiosa questão.................

09 fevereiro, 2010

O sabor da curiosidade - Parte II

A aversão de Ornella em relação às atividades intelectuais, vinha de sua relação com seus familiares, que se demonstravam, ora obssecados ora revoltados com estas.
Ornella não entendia o que rodeava a leitura, para fazer uma pessoa ler tanto com tanto prazer, ou com tanto ódio. E ainda mais, fazer uma senhora, que já viveu tanto e deve ter conhecido muitas coisas, passar sua calma manhã entres paginas e palavras.
Um dia ela teve um insight, e decidiu se aventurar na grande magia da curiosidade, e foi aí que...

08 fevereiro, 2010

O sabor da Curiosidade

Ornella trabalhava no centro da cidade. Todos os dias, antes de entrar no serviço, fazia o desjejum numa elegante cafeteria. Normalmente, próximo dela, sentava-se sempre uma simpática senhora. Esta sempre lia um livro. Ornella ficava impressionada com a concentração da ilustre idosa.

Admirada com tal característica,Ornella queria entender o porquê de tanto afinco na leitura, uma senhora tão idosa e aparentemente tão frágil ter tanto gosto em ler, uma vez que Ornella aos seus 18 anos, tinha uma aversão tremenda a tamanha atividade......