Para obter informações sobre o falecido, Nestor usou a internet. Descobriu que Diogo escrevia em blogs de literatura e cinema. Nas redes sociais, viu que o cara era amado e odiado. Haviam versões diferentes sobre a pessoa dele. Após muita procura, descobriu um perfil dele. Leu a historia de vida do cara e descobriu que eles tinham muito em comum, desde os mesmos gostos e características até sofrimentos e complexos. Nestor ficou impressionado.
Como era um executivo, procurou amigos do falecido, fingindo que publicaria um livro sobre a vida do cara. Flávio, um amigo, disse que ele tinha uma forte influência das literaturas de Emily Bronte e Alexandre Dumas. Outros amigos disseram que ele tinha um forte complexo de inferioridade e que acreditavam como fator principal de sua morte.
Nestor sentiu-se tão curioso com a coincidência que decidiu ir até o cemitério que Diogo foi enterrado. Andando, procurava o túmulo do dito cujo. Andou mas um pouco até que escutou uma voz familiar:
- Nestor? O que faz aqui?
- Fotógrafa...quero dizer...Débora! Como vai?
- Tem algum parente enterrado aqui?
- Ah....sim, um primo meu...muito distante. E você?
- Estou esperando o meu amigo Felipe. Vamos visitar o túmulo de um falecido amigo, um que eu comparei contigo na festa.
- Ah..lembro. Mas ele se chamava Nestor também?
Débora riu.
- Não Nestor! Ele se chamava Diogo. Olha lá o Felipe.
Débora apresentou Felipe a Nestor e em seguida foram ao túmulo.
- Sinto falta dele. Era ranzinza, certinho, mal-humorado e....
- Nossa Débora! Quanto carinho você tinha por este cara hein? – Disse Nestor num tom de reprovação.
- Você é chatinho hein?Você não deixou de terminar de falar!
Felipe interferiu:
- Veja Nestor, a Débora queria dizer sobre as diferenças que existiam quando se conheceram. O tempo e a amizade foram mudando muito ao Diogo. Claro que ele tinha as suas recaídas, mas se tornou muito querido para Débora como para mim. Da mesma forma era o carinho dele por nós.
- Recaídas? Que tipo de recaídas?
-Bom....complexos como não se sentir querido pelas pessoas...sentir-se burro.....que não servia para nada...
-Quando ele tinha estas recaídas, ele tinha desejo de suicídio, de...de...- Débora se prolongava para falar sobre o falecido amigo.
- Vingança? Questionou Nestor com certa força.
- Sim.
O clima estava ficando tenso, quando Felipe interviu dando uma piscada para Débora:
- Vamos Débora. Temos o almoço do prêmio Meio e Mensagem.
-Ok. Nestor. Nos falamos.
-Sim.
Ao entrarem no carro, Débora disse a Felipe:
-Fê, eu acho muito esquisito este tal de Nestor ter tanta curiosidade em saber sobre o Diogo. Eu citei sobre ele apenas uma vez e este cara já fez uma investigação! Será que ele é executivo mesmo?
- Você acha que ele seria um policial, um detetive ou algo assim Deb?
- Sei lá. Trata-se de uma curiosidade estranha não? Ai! Melhor nem pensar!
- Concordo.
Como era um executivo, procurou amigos do falecido, fingindo que publicaria um livro sobre a vida do cara. Flávio, um amigo, disse que ele tinha uma forte influência das literaturas de Emily Bronte e Alexandre Dumas. Outros amigos disseram que ele tinha um forte complexo de inferioridade e que acreditavam como fator principal de sua morte.
Nestor sentiu-se tão curioso com a coincidência que decidiu ir até o cemitério que Diogo foi enterrado. Andando, procurava o túmulo do dito cujo. Andou mas um pouco até que escutou uma voz familiar:
- Nestor? O que faz aqui?
- Fotógrafa...quero dizer...Débora! Como vai?
- Tem algum parente enterrado aqui?
- Ah....sim, um primo meu...muito distante. E você?
- Estou esperando o meu amigo Felipe. Vamos visitar o túmulo de um falecido amigo, um que eu comparei contigo na festa.
- Ah..lembro. Mas ele se chamava Nestor também?
Débora riu.
- Não Nestor! Ele se chamava Diogo. Olha lá o Felipe.
Débora apresentou Felipe a Nestor e em seguida foram ao túmulo.
- Sinto falta dele. Era ranzinza, certinho, mal-humorado e....
- Nossa Débora! Quanto carinho você tinha por este cara hein? – Disse Nestor num tom de reprovação.
- Você é chatinho hein?Você não deixou de terminar de falar!
Felipe interferiu:
- Veja Nestor, a Débora queria dizer sobre as diferenças que existiam quando se conheceram. O tempo e a amizade foram mudando muito ao Diogo. Claro que ele tinha as suas recaídas, mas se tornou muito querido para Débora como para mim. Da mesma forma era o carinho dele por nós.
- Recaídas? Que tipo de recaídas?
-Bom....complexos como não se sentir querido pelas pessoas...sentir-se burro.....que não servia para nada...
-Quando ele tinha estas recaídas, ele tinha desejo de suicídio, de...de...- Débora se prolongava para falar sobre o falecido amigo.
- Vingança? Questionou Nestor com certa força.
- Sim.
O clima estava ficando tenso, quando Felipe interviu dando uma piscada para Débora:
- Vamos Débora. Temos o almoço do prêmio Meio e Mensagem.
-Ok. Nestor. Nos falamos.
-Sim.
Ao entrarem no carro, Débora disse a Felipe:
-Fê, eu acho muito esquisito este tal de Nestor ter tanta curiosidade em saber sobre o Diogo. Eu citei sobre ele apenas uma vez e este cara já fez uma investigação! Será que ele é executivo mesmo?
- Você acha que ele seria um policial, um detetive ou algo assim Deb?
- Sei lá. Trata-se de uma curiosidade estranha não? Ai! Melhor nem pensar!
- Concordo.
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