Era uma figura sombria, enigmática e imponente. Aparentava ser um homem, alto, com uma capa preta igual a dos monges, encapuzado. O seu rosto era coberto por uma máscara prateada, com traços de rosto humano. Os olhos eram da cor de rubi e brilhavam com força. Espantado com a situação, Nestor perguntou quem era. Numa voz rouca e distante, o vulto proclamou:
- Você e eu somos um!
Nestor não entendeu. Novamente perguntou. O vulto se aproximou e disse:
- Desde pequeno, fostes desprezado em todos os locais que esteve. Nunca conseguiu sem enquadrar! O mundo te tratou como um fracasso. Em certas situações, por mais mérito que você tinha, era sempre dado como uma “sombra” de um outro que se destacava.
- Você ainda não entendeu! Lembre-se da noite em que foi atacado. Depois daquela pancada, você se tornou outro! A pancada foi apenas um elemento para desencadear o tesouro que estava escondido! Foi em meio a uma situação tenebrosa que a luz das suas capacidades emergiram! Não percebes a importância de tudo isto?
- Tens que moldar todo este tesouro. O tempo e os acontecimentos te darão o discernimento necessário. Nas sombras é que encontra o teu crescimento! Mas para que o mundo não perceba totalmente a preciosidade que carregas dentro! Precisas de uma fachada, de uma máscara! Tudo ao seu tempo!
O vulto o deixou. Nestor se encontrava atormentado, questionando se aquilo era um fruto da imaginação, alguém real, um fantasma, um anjo ou um prefácio da própria morte, uma vez que sempre a procurou.
- Você e eu somos um!
Nestor não entendeu. Novamente perguntou. O vulto se aproximou e disse:
- Desde pequeno, fostes desprezado em todos os locais que esteve. Nunca conseguiu sem enquadrar! O mundo te tratou como um fracasso. Em certas situações, por mais mérito que você tinha, era sempre dado como uma “sombra” de um outro que se destacava.
- Você ainda não entendeu! Lembre-se da noite em que foi atacado. Depois daquela pancada, você se tornou outro! A pancada foi apenas um elemento para desencadear o tesouro que estava escondido! Foi em meio a uma situação tenebrosa que a luz das suas capacidades emergiram! Não percebes a importância de tudo isto?
- Tens que moldar todo este tesouro. O tempo e os acontecimentos te darão o discernimento necessário. Nas sombras é que encontra o teu crescimento! Mas para que o mundo não perceba totalmente a preciosidade que carregas dentro! Precisas de uma fachada, de uma máscara! Tudo ao seu tempo!
O vulto o deixou. Nestor se encontrava atormentado, questionando se aquilo era um fruto da imaginação, alguém real, um fantasma, um anjo ou um prefácio da própria morte, uma vez que sempre a procurou.
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