14 janeiro, 2010

Máscara das Sombras - parte 31

Escuta-se um tiro. Todos olham para o fundo da entrada da sala. São quatro pessoas armadas. Duas delas vestidas de ninjas. Nestor bateu o olho e reconheceu: Jacqueline Monfort e Maximus Calegari. Mas quem eram os Ninjas? Um deles, em inglês, disse:

- Nestor, meu ilustre cunhado. Não ia te deixar na mão. Midore, tão pouco.

- Nestor! – Acenou Midore

Myamoto fez um sinal para trás e disse palavras em japonês. Surgiram 20 ninjas de negro. Myamoto, gritou em japonês: ataquem! O pau ia comer!

Enquanto lutavam, Nestor foi libertar Felipe. Vendo que estava bem, disse que Débora estava nas mãos do Coração das Trevas. Nestor pediu que Felipe saísse dali e chamasse a polícia.

Máscara das Sombras subiu a escadaria que levava a sala principal. Era um local grande e chique, com móveis belos e caros. Não havia ninguém. Máscara das Sombras procurava verificar se tinha algum truque, quando a lareira da sala se abriu. Ele entrou. O local dentro era como uma sala do Japão feudal, com um tatame e armas. A entrada do local se fechou e eis que se escuta uma voz:

- Bem vindo Máscara das Sombras ou senhor Alcântara se quiser. Não se saiu mal até agora...mas quero ver se você supera esta. Senhoritas entrem!

Abriu-se uma nova entrada. Duas mulheres vestidas com roupas de ninja entram na sala. Só que não usavam máscaras e eram conhecidas por Nestor.

-Não é possível! – Disse o Máscara das Sombras estupefato.

A primeira moça era a Débora. Estava armada com uma espada. A segunda, esta era inacreditável: Sayuri, seu antigo amor!

As duas se posicionaram para atacá-lo. Numa atitude de desespero, o justiceiro tira a máscara, o equipamento de alteração da voz e se colocou num tom emocionado:

- Sayuri! Você está viva!! Não me reconhece?

Sayuri permanecia intacta na posição sem nenhum sentimento.

- Débora? Débora?

Ela estava da mesma forma de Sayuri.

- Matem-no – Disse a voz do auto-falante.

As duas começaram a atacar Nestor. Ainda que se desviava dos golpes, tinha perdido um pouco de sangue, o que enfraquecia bastante. Nestor não sabia o que fazer. Estava emocionalmente abalado de ter que lutar com o amor de sua vida e com a fotógrafa que tinha lhe ajudado nos últimos dias. Era uma questão de sobrevivência. Para conseguir fazer algo, Nestor arremessou Débora para longe, agarrou Sayuri e tentou hipnotizá-la, mas nada. Não surtia efeito. Sayuri chutou Nestor bem forte. Débora deu um pulo bem forte no estômago dele. Saiu sangue de sua boca e começou a sentir tontura. Elas chutavam e pisoteavam Nestor como a um rato. Parecia o fim.

Quando Sayuri ia dar o golpe de misericórdia em Nestor. Este gritava e olhava aos olhos delas:

-Sayuri! Eu sempre te amei e amarei, mesmo que me mate! Nos amamos por muito tempo! Sayuri..Sayuri!!

Sayuri, mesmo em posição de ataque, pô-se a chorar. Nisto começou a sentir uma forte dor em sua cabeça, largou a sua espada e começou a gritar. Vendo a situação, a voz dirigiu o comando para Débora:

- Débora, mate os dois! Agora!

Débora dirigia a sua espada rumo a Nestor, quando um bumerangue tirou a espada da mão dela. Era midore. Dando um chute em Débora, disse a Nestor (em inglês):

- Deixe que eu cuido delas! Pegue o cara! Agora!

Com dificuldade, Nestor se levantou, olhou para Sayuri uma última vez e correu para uma das passagens abertas. Entrou num corredor cheio de armas e máscaras na parede. Ao final do corredor, havia uma grande sala, com televisores, microfones...parecia um estúdio de TV. Entrou e nada e viu o dito cujo sentado, tranqüilo, com uma espada samurai na mão. Era o Coração das Trevas! Este se levantou tirou a sua máscara.........

Nenhum comentário:

Postar um comentário